O advogado John Deaton, conhecido por sua defesa do XRP, chamou a atenção da comunidade de criptomoedas ao comentar sobre o preço do bitcoin (BTC).
Deaton usou o X para responder a Lisa Abramowicz, da Bloomberg, e comentou sobre a possível “tempestade perfeita” que seria desencadeada pela aprovação de um ETF à vista de Bitcoin.
O advogado relaciona o potencial de cortes nas taxas de juros, aumento da liquidez, a diminuição das recompensas de mineração do BTC e a aprovação de vários ETFs como catalisadores para um aumento no preço, dando peso à previsão de Max Keiser de US$220.000 para a cripto número um.
“O que Wall Street quer, Wall Street geralmente consegue. E adivinhe o que Wall Street quer do Fed? Todos nós sabemos que, aconteça o que acontecer, em um futuro não muito distante (2º-3º trimestre), cortes nas taxas e impressão de dinheiro acontecerão”.
Nesse sentido, ele acredita que a previsão de Keiser pode não ser algo tão absurdo daqui a 18 meses.
Já Keiser fez sua previsão de um bitcoin a US$220.000 se baseando em uma análise das condições econômicas globais e seu impacto nas moedas tradicionais e no BTC.
Ele explicou que essa meta chamativa é um jogo a curto prazo. Segundo o analista, o preço do bitcoin está atrasado em relação à potência de mineração e agora vai se igualar.
Cortes nas taxas do Fed em breve?
A expectativa de Wall Street por cortes nas taxas de juros do Federal Reserve influencia o sentimento de mercado em relação ao preço futuro do bitcoin. Lisa Abramowicz, em seu artigo na Bloomberg, destaca essa mudança nas expectativas.
Ela observa que o Fed não quer falar sobre cortes nas taxas, mas Wall Street está detectando uma probabilidade crescente disso.
Essa mudança de perspectiva tem raízes nos indicadores econômicos que sugerem a necessidade potencial de o Federal Reserve adotar uma política mais acomodatícia.
Ben Laidler, estrategista de mercados globais da eToro, captura esse sentimento destacando que há seis meses, se a economia tivesse despencado, as mãos do Fed estavam atadas. Ou seja, ele não poderia cortar as taxas. No entanto, a realidade agora é outra.