O bitcoin (BTC) tem passado por um momento de pouca liquidez de mercado. Além disso, a volatilidade da criptomoeda está muito baixa, fazendo com que ela tenha dificuldades de ultrapassar a barreira de US$26.000.
Nesse cenário, analistas de criptomoedas fazem previsões de altas e baixas para a capitalização do BTC, mas uma pergunta sempre fica no ar:
Qual é o preço justo para o bitcoin?
Para responder a essa pergunta, diversos fatores devem ser levados em consideração, e a percepção de valor de cada indivíduo é única. No entanto, padrões como a mineração costumam ser levados em conta por alguns especialistas.
Charles Edwards, fundador da Capriole Investments, por exemplo, fez uma postagem no X discutindo a discrepância entre o preço atual do BTC, seu histórico de preços e seu valor justo, que está diretamente relacionado à quantidade de energia consumida pelo sistema de mineração do Bitcoin.
Segundo o especialista, a criptomoeda deveria valer atualmente US$45.321, quase 75% a mais do que o preço registrado no momento de sua declaração, que era de US$25.821. Para Edwards, o preço mínimo que o BTC deveria alcançar para cobrir os custos energéticos de sua criação é US$21.641, valor que representa sua base histórica de preço.
O fundador da Capriole Investments considera que a oportunidade atual de investimento na invenção de Satoshi Nakamoto apresenta uma relação risco-recompensa altamente favorável de 5:1, desde que não sejam consideradas situações de supervalorização e assumindo que a tendência de alta se estabilize quando atinge o valor de mercado justo.
A metodologia de Edwards para a avaliação do valor de mercado do BTC, conhecida como Bitcoin Energy Value, se baseia na energia consumida para garantir e autenticar a blockchain da criptomoeda. A premissa por trás dessa abordagem é a suposição de que o valor do Bitcoin está diretamente ligado à quantidade de energia dedicada ao seu sistema.
