Analistas de criptomoedas continuam a especular sobre os possíveis desencadeadores da próxima corrida de touros do bitcoin (BTC). Desta vez, o cofundador da Delphi Digital, Kevin Kelly, apresentou suas opiniões, destacando certas métricas que podem indicar quando isso ocorrerá.
Kelly expôs suas análises em no Twitter, ressaltando a consistência dos ciclos anteriores da indústria cripto e o impacto desses ciclos no mercado atual. Ao contrário da ideia geralmente aceita de que esse meio é volátil e imprevisível, o empresário defende que ele é “bastante cíclico”, com certas métricas que marcam o início e o fim de cada ciclo.
O cofundador da Delphi Digital utiliza o bitcoin como referência para ilustrar a natureza cíclica do mercado de criptomoedas. Ele observa que o BTC tradicionalmente segue um ciclo de quatro anos, com padrões consistentes de repetição.
Esse ciclo envolve a cripto alcançando novas máximas históricas, que normalmente indicam o ápice da corrida de touros, seguido por uma queda de 80% um ano após. Em seguida, são necessários mais dois anos para que a criptomoeda se recupere do declínio anterior, marcando o início de outra corrida de touros e, finalmente, mais um ano para atingir uma nova máxima histórica.
Considerando esse ciclo, podemos inferir que atualmente estamos no estágio de recuperação. Afinal, o bitcoin já passou pela queda de 80% no final do ano passado, quando estava sendo negociado em torno de US$16.900.
Desde o início de 2023, o preço do BTC não fechou nenhum mês abaixo de US$20.000. Além disso, ele atualmente está tentando romper a resistência dos US$30.000, o que poderia desencadear um próximo rally na busca por recuperar sua máxima anterior de cerca de US$68.000, alcançada em novembro de 2021.
Outra métrica importante mencionada por Kelly é o halving do Bitcoin. Ele observou que as duas últimas reduções ocorreram 18 meses após o BTC atingir o fundo do poço e 7 meses antes de atingir uma nova máxima histórica. Seguindo esses padrões, o estrategista acredita que a cripto pode alcançar uma nova máxima histórica no quarto trimestre de 2024.