Segundo Jamie Coutts, analista de criptomoedas na Bloomberg Intelligence, o Ethereum (ETH) surge como o principal nome nas próximas “guerras de stablecoin”.
Através de suas declarações no X, Coutts expressou confiança na altcoin e seu ecossistema expansivo, que inclui projetos Layer 2, como Optimism (OP), Base e Arbitrum (ARB), como líderes indiscutíveis dentre outras redes alternativas, considerando as métricas de adoção.
Entretanto, Coutts pontua que a utilização do USDT se mostra muito mais cara no Ethereum em comparação com outras redes, especialmente as Layer 2.
No que diz respeito ao futuro da criptomoeda, Coutts mostra otimismo.
“O roteiro de escalabilidade do Ethereum, focado em rollups, proporcionará transações ainda mais econômicas na Layer 2 (de 10 a 100 vezes mais baratas) no próximo ano com o advento do EIP-4844 (proto-danksharding)”.
Coutts também levanta a possibilidade do PayPal entrar no jogo ao lançar sua própria Layer 2. Vale lembrar que, recentemente, a empresa de pagamentos lançou sua própria stablecoin, a PYUSD.
O analista da Bloomberg destaca que a adoção silenciosa de stablecoins tem crescido de forma impressionante. Ele acredita que, nos próximos três a cinco anos, o número de usuários de ativos estáveis pode vir a superar o de usuários de Bitcoin (BTC), graças à integração com empresas comerciais, inovação de produtos e escalabilidade.
Segundo Coutts, um parâmetro mais acertado para medir a adoção não deve ser os volumes cíclicos, mas sim o número de endereços com saldo de stablecoin superior a US$1.
“Essa métrica acabou de alcançar um recorde de aproximadamente 17,4 milhões. Desde 2021, esses endereços aumentaram 7 vezes, superando o crescimento do Bitcoin e do Ethereum”, conclui.
