O número de ataques hackers registrados neste ano não se compara aos dados de 2022, já que atualmente está em torno de US$1,7 bilhão. Mesmo com a possibilidade de ocorrerem alguns hacks em dezembro, é improvável que os valores se aproximem dos níveis vistos no ano anterior.
Em outubro de 2022, a empresa de análise de blockchain Chainalysis relatou um total de US$3 bilhões em perdas devido a ataques. Isso incluiu o famoso exploit na bridge Ronin do game Axie Infinity, que levou à perda de US$625 milhões em tokens. Outro caso foi o hack da Mango Markets, onde o invasor manipulou oracles, resultando em um prejuízo de US$100 milhões.
“Embora estejamos sempre a um hack da magnitude do Ronin de bater recordes, o foco global no combate ao crime cibernético provavelmente mitigará, pelo menos em parte, algumas das atividades nocivas. Isso é crítico para que o ecossistema de criptomoedas, predominantemente legal, possa crescer”, apontou Ari Redbord, chefe global de políticas e relações governamentais da TRM.
Outubro foi considerado o mês com o maior número de ataques a criptomoedas em todo o ano. De acordo com pesquisas, mais de 11 hacks distintos foram relatados no período, resultando em perdas avaliadas em aproximadamente US$718 milhões através de protocolos DeFi. Antes do final de 2022, os números de pirataria já haviam subido para quase US$4 bilhões.
Vale ressaltar que as autoridades intensificaram o escrutínio do setor de criptomoedas este ano, após um 2022 sombrio que viu a queda de vários projetos de criptomoedas.