Como resultado da situação macroeconômica do mundo, países lutam para enfrentar o crescimento da inflação. Contudo, essa batalha está cada vez mais difícil. Só para exemplificar, a Austrália atingiu 7,3% nessa arena.
De fato, um número bem difícil para os habitantes do país, pois essa é a taxa mais alta em 32 anos. No entanto, esse pode não ser o pior cenário.
Analistas acreditam que com preços crescentes de imóveis e gás, o número citado pode crescer ainda mais antes do final de 2022.
Criptomoedas podem ser a solução da população da Austrália
Com o intuito de preservar o que sobrou de seu patrimônio, os habitantes do país da Oceania demonstraram interesse em ativos financeiros alternativos, incluindo as criptomoedas.
Além disso, o governo local decidiu colocar o assunto Bitcoin (BTC) e altcoins em sua agenda. O primeiro-ministro, por exemplo, prometeu aplicar regras abrangentes no setor, mas que não impedem o crescimento da inovação.
Dentre os ativos mais populares na Austrália estão as stablecoins e o BTC.
De acordo com a pesquisa da Finder em 2021, 17% dos australianos tiveram alguma exposição ao mercado de criptomoedas. Já em 2022, a empresa estima que esse número chegará a 23%.
Ethereum (ETH), Cardano (ADA) e Dogecoin (DOGE) também aparecem entre as criptomoedas prediletas dos habitantes da Austrália.
Como a crise chegou?
Durante o colapso da pandemia do COVID-19, a Austrália conseguiu se manter isolada do mundo.
Sem dúvidas, esse foi um fator crucial para que a população local não fosse tão afetada com o vírus. Todavia, no lado do comércio a situação não foi nada boa.
Enquanto o número de mortos não mostrava tanto crescimento como em outros países, o do comércio também passou por declínio.
Para que a economia não fosse impactada no curto prazo, o banco central do país imprimiu bilhões de dólares. Essa foi uma das iniciativas que contribuíram para que a inflação chegasse a superar os níveis de 7%.
Os desastres que constantemente acontecem no país também podem entrar na lista de fatores. Isso porque incêndios florestais destruíram milhares de edifícios entre 2019 e 2022.
Como resultado do ocorrido, cerca de 30 pessoas perderam suas vidas e o governo teve que gastar entre US$4 e US$5 bilhões para lidar com a calamidade.
Ademais, mais US$3 bilhões foram gastos para ajudar famílias que foram impactadas com as fortes chuvas e inundações ocorridas em 2022.