A Binance lançou um programa piloto voltado para aprimorar a segurança e eficiência nas negociações institucionais de criptomoedas. O anúncio mostra um projeto que permite às instituições realizar operações sem a necessidade de depositar garantias diretamente na plataforma cripto, podendo optar por armazená-las em um banco terceirizado.
Ao permitir a escolha entre manter garantias em dinheiro ou títulos do Tesouro, as instituições ganham a oportunidade de obter rendimentos enquanto operam ativamente no mercado de criptomoedas.
Catherine Chen, uma executiva da Binance, destacou o compromisso da empresa em lidar com as preocupações de longa data relacionadas ao risco de contraparte nos investimentos institucionais.
“Nossa equipe, composta tanto por especialistas em criptoativos quanto por profissionais de finanças tradicionais, dedicou mais de um ano para desenvolver esse acordo bancário tripartite”, afirmou Chen.
Além disso, ela ressaltou as discussões contínuas com diversos parceiros bancários e investidores institucionais que demonstraram grande interesse no programa.
O risco de contraparte, uma preocupação prevalente no setor financeiro, se refere à potencial inadimplência em uma obrigação contratual por uma das partes envolvidas em uma transação. Esse risco é agravado em exchanges centralizadas, onde os traders normalmente precisam depositar seus ativos na plataforma. O novo programa piloto da Binance mitiga significativamente esse risco.
Essa movimentação da empresa cripto não está isolada na indústria. Para exemplificar, em 28 de novembro, a exchange de criptomoedas Deribit, firmou parceria com a Fireblocks, fornecedora de carteiras MPC, para introduzir uma solução criptográfica que permite aos traders realizar swaps sem a necessidade de trocar depósitos.
