Com o mercado de criptomoedas em queda, os investidores desse setor se afastam não apenas das criptos, mas também de grandes empresas, como é o caso da Binance.
A principal exchange cripto viu seu volume de negociação de fiat despencar 95% desde o seu pico histórico em maio de 2021, de acordo com os dados da Kaiko.
A empresa de análise avaliou todos os principais pares de criptomoedas com moedas fiduciárias do mundo, como o euro (EUR), a libra esterlina (GBP), a lira turca (TRY), o real brasileiro (BRL) e o dólar australiano (AUD). Embora a Binance tenha estabelecido várias restrições em 2023, o golpe mais crítico na verdade ocorreu em 2022.
No segundo trimestre de 2023, a exchange de criptomoedas viu seu volume total de negociações cair 70%. Da mesma forma, em agosto, a volatilidade do bitcoin (BTC) atingiu seu ponto mais baixo de todos os tempos,se tornando menos volátil que índices como o S&P500, NASDAQ e até mesmo o petróleo bruto.
Contudo, mesmo nesse cenário, a Binance consegue se manter na liderança do mercado de criptomoedas. Segundo o pesquisador DeFi, Thor Hartvigsen, a plataforma ainda processa um volume de negociação 20 vezes maior do que todas as exchanges descentralizadas (DEXes) juntas.
Além disso, no que diz respeito ao volume de negociação à vista, a Binance supera a Coinbase, sua concorrente mais próxima, em 300-400%, e ultrapassa a OKX em 170% no volume de negociação de derivativos, de acordo com dados da CoinMarketCap.
Não posso deixar de mencionar que, além da empresa de CZ, a atividade de negociação reduziu em toda a indústria blockchain. Por exemplo, no caso das plataformas de tokens não fungíveis (NFTs) baseadas em Ethereum (ETH), elas viram uma baixa de 90% na atividade de negociação em agosto de 2023, em relação aos picos de 2021.
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