O mercado de criptomoedas no Brasil cresce a cada dia com mais e mais investidores entrando no mesmo. No entanto, a mesma sede é vista por golpistas que desejam tirar o dinheiro de pessoas que ainda não conhecem sobre o assunto.
Um grande exemplo disso é a denominada Operação Poyais da Polícia Federal que supostamente interrompeu as operações de uma gangue criminosa. De acordo com as investigações, a gangue era liderada pelo empresário Francisco Valdevino da Silva, também conhecido como “Sheik dos Bitcoins”.
As autoridades informaram que os golpistas conseguiram fraudar e lavar cerca de R$4 bilhões desde o início da operação em 2016.
Sheik dos Bitcoins
Em primeiro lugar, é importante apontar que as criptomoedas não são as culpadas pelas ações humanas.
Infratores existem em todas as áreas e fazem uso da falta de conhecimento das pessoas sobre determinado assunto para ganhar dinheiro com golpes.
Por isso, o foco em estudo é importante na arena blockchain.
No caso do Sheik dos Bitcoins, a polícia conseguiu encontrar o endereço do responsável pelo golpe e invadir o local.
Não apenas Da Silva é investigado, mas todos seus parceiros estão sob a suspeita de estar por trás de um enorme golpe que envolve criptoativos.
A polícia confiscou propriedades, barras de ouro, carros de luxo e relógios caros espalhados por vários endereços em São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Paraná.
O grupo responde por crimes de estelionato, lavagem transnacional de dinheiro e organização criminosa.
Detalhes do golpe
Segundo os investigadores, o esquema funcionava da seguinte forma: Da Silva e sua equipe teriam a administração de uma plataforma de investimentos que prometia retornos de até 20% mensais para futuros investidores.
Com o intuito de sempre atrair novas pessoas, os criminosos diziam que possuíam uma equipe de especialistas em criptomoedas comprometidos em gerar lucros. Além disso, o Sheik dos Bitcoins tinha em seu nome mais de cem empresas.
Para parecerem mais convincentes, eles até criaram tokens. Contudo, o mesmo serviu apenas para trazer um ar de credibilidade para o projeto, pois os investigadores informaram que o ativo carecia de liquidez.
O plano foi tão bem articulado que até pessoas famosas se envolveram e perderam muito dinheiro. A filha da apresentadora Xuxa foi um dos grandes nomes dessa lista.
Sasha Meneghel perdeu cerca de R$1.2 milhão ao investir na empresa e não receber o valor de volta. Além disso, alguns jogadores de futebol aqui do Brasil, que não tiveram seus nomes divulgados, também entraram na lista dos golpistas.
Sheik dos Bitcoins disse que “está à disposição para esclarecimentos à polícia”.