A Coinbase testemunhou uma mudança significativa de perspectiva em relação à emissão de um token para a rede Base. Enquanto o Chief Legal Officer, Paul Grewal, havia insinuado a viabilidade potencial de tal token no futuro, o CEO Brian Armstrong esclareceu que, até o momento, a exchange de criptomoedas não tem planos para a emissão de um.
Desde o seu lançamento em agosto, a Base subiu nas fileiras para se tornar a terceira maior Layer 2 em termos de valor total bloqueado (TVL). Com US$500 milhões em TVL, Armstrong expressou sua satisfação com o progresso e enfatizou os esforços para integrar a solução de escalabilidade com diversas aplicações.
Armstrong revelou o papel importante da Base no objetivo interno da plataforma cripto: atingir uma média de transação na Coinbase em “menos de um segundo por um centavo”.
Reconhecendo que essa meta requer aprimoramentos na Layer 2, Armstrong delineou uma mudança estratégica para torná-la a opção padrão na Coinbase.
Atualmente, cerca de 7% das transações na exchange de criptomoedas utilizam a solução de escalabilidade. Nesse sentido, Armstrong revelou metas internas para aumentar esse número nos próximos anos.
O objetivo final é que 99% das transações ocorram na Layer 2.
Fazendo uma analogia vívida, Armstrong comparou a mudança para a solução de escalabilidade a uma transformação semelhante à mudança da internet discada para banda larga.
Em sua visão, essa mudança é importante para trazer novas aplicações online. Expressando surpresa ao ver outras exchanges de criptomoedas lançando suas próprias Layer 2, Armstrong sugeriu a consolidação da indústria em torno de uma ou duas redes como uma trajetória favorável para o ecossistema cripto.