Embora esteja deixando seus investidores estagnados quando o assunto é preço de mercado, a Cardano (ADA) está chamando a atenção do lado da escassez. Com isso, não estou falando da baixa liquidez da criptomoeda nas plataformas criptos ou de grandes compras feitas pelas baleias, mas sim sobre a inflação.
Segundo o ADA Whale, a inflação da Cardano tem apresentado uma queda significativa, se situando em 3,6% na 435ª época da altcoin.
O termo “época” é uma expressão usada para designar um determinado período na blockchain da Cardano, equivalente a cinco dias. Essa é uma redução importante em relação à taxa de 3,9% registrada há 25 épocas atrás. Para exemplificar a velocidade desta redução, a inflação estava 45% maior há 125 épocas.
Atualmente, apenas 62,4% da oferta total em ADA, que gira em torno de 36,1 milhões, está em pools de staking, conforme observado nos dados do Cardano Countdown.
Para nivelar os conhecimentos, o staking é uma prática que ocorre em criptomoedas proof of stake (PoS), como a ADA, onde os usuários podem obter recompensas ao alocar seus tokens para apoiar a operação da blockchain.
Inflação da Cardano
Apesar do marco da plataforma de contratos inteligentes, ela ainda não conseguiu superar o Bitcoin (BTC) nessa métrica. Afinal, a inflação atual da criptomoeda primária é de 1,70%. Contudo, ela está à frente do Ethereum (ETH), pois a principal altcoin do mercado possui uma oferta de ETH infinita, enquanto a da ADA é finita.
Além disso, nos últimos 30 dias, o Ethereum perdeu seu status de deflacionário. Isso porque houve um aumento em sua oferta, adicionando 2.058 unidades de ETH.
Nesse momento de otimismo, alguns seguidores do ADA Whale chegaram a comparar a queda na inflação da Cardano com os efeitos do halving no Bitcoin. Esse evento da cripto número um ocorre a cada 210.000 blocos, cerca de quatro anos, e reduz pela metade a recompensa pela mineração na rede BTC.
“A Cardano tem um halving a cada 5 anos, mas está acontecendo um pouco a cada época, então você não sente isso”.