Jeremy Hogan, um advogado especializado em criptomoedas e regulamentações financeiras, comentou sobre possíveis cenários futuros e os prazos que podemos esperar para o fim do caso Ripple vs SEC.
Hogan delineou duas trajetórias principais para o desenvolvimento do caso, ambas com implicações consideráveis. Em primeiro lugar, ele destacou a possibilidade de a SEC optar por resolver o caso contra réus individuais antes de prosseguir com um julgamento final contra a Ripple, seguido de um possível recurso.
Esta abordagem, de acordo com Hogan, ofereceria à SEC uma vantagem estratégica, permitindo-lhes chegar a um tribunal de apelação em um prazo consideravelmente mais curto, economizando recursos no processo.
Contudo, mesmo enquanto Hogan indicou essa como a opção mais sensata, ele também expressou um ceticismo cauteloso quanto à probabilidade de a comissão escolher esse caminho. O processo de “reparação” subsequente, após a resolução com os réus individuais, é projetado para ser longo e complicado, potencialmente se estendendo até o ano de 2026.
Outra possibilidade
Em contrapartida, Hogan também explorou a possibilidade de a SEC optar por uma resolução abrangente do caso, envolvendo tanto a Ripple quanto os réus individuais. Embora essa resolução possa ocorrer em uma conferência de liquidação, a SEC demonstrou até agora uma relutância em fazer concessões significativas.
É importante notar que, apesar da negação do recurso de instrumento pela SEC, especialistas legais, como Max Schatzow, Cody Carbone e Elliott Z. Stein, concordam que essa decisão está relacionada apenas ao recurso imediato antes de um veredicto final. O processo de litígio padrão permite recursos pós-julgamento após todas as soluções serem determinadas, mantendo assim uma porta aberta para uma possível reviravolta no caso.
“Então, a SEC deseja levar todo o caso a julgamento e depois recorrer das partes da sentença contra a Ripple que não lhe agradam? Até certo ponto, mas o resultado mais provável nessa situação é uma resolução final em 2027. Para ser mais preciso, em 14 de junho de 2027”.
