Brian Armstrong, o CEO da Coinbase, abriu o jogo sobre suas perspectivas e predições para o universo das criptomoedas.
Armstrong destacou que as criptos são o recurso mais revolucionário na modernização do sistema financeiro global, com as stablecoins representando um ponto importante neste cenário.
As stablecoins são moedas digitais cujo valor é atrelado a um ativo estável, como ouro ou uma moeda fiduciária. Neste contexto, Armstrong mencionou as “moedas planas”, uma categoria emergente de stablecoins cujo valor está conectado ao poder de compra de uma moeda ou à sua taxa de inflação.
Ele admitiu que essas moedas estão ainda em fase de maturação, e que a Coinbase mantém um interesse ativo em seu desenvolvimento.
Coinbase vs Estados Unidos
Armstrong também enfatizou o cenário regulatório desafiador que a Coinbase e outras companhias do setor de criptomoedas têm enfrentado nos EUA. Ele criticou a Securities and Exchange Commission (SEC), alegando que a agência tem sido ambígua e adversa ao progresso da inovação nesse mercado.
A interação constante com a SEC tem sido uma estratégia primordial para a Coinbase, conforme explicou o CEO. Ele sugeriu que uma alternativa em potencial poderia ser a intervenção da Commodity Futures Trading Commission (CFTC), que poderia assumir uma posição mais dominante na regulamentação das criptomoedas.
Além disso, Armstrong especulou sobre a possibilidade de uma nova liderança na SEC a partir de 2024 ou mais tarde, que poderia ser mais receptiva ao bitcoin (BTC) e altcoins.
