Cameron Winklevoss, CEO da exchange de criptomoedas Gemini, não está satisfeito com a SEC e muito menos com o Grayscale Bitcoin Trust (GBTC). Segundo o empresário, o ETF da gestora é um “produto tóxico”.
Há 10 anos, Cameron Winklevoss e seu irmão Tyler solicitaram o primeiro ETF de Bitcoin. No entanto, o mesmo não foi aprovado pela SEC, que afirmou na época que o mercado de criptomoedas é altamente volátil, não regulamentado e que o ETF poderia trazer manipulação para essa indústria.
Winklevoss declarou que essa rejeição foi um “desastre completo e absoluto” para os investidores americanos, privando-os da oportunidade de participar de um dos ativos de melhor desempenho da última década.
Além disso, o CEO da Gemini apontou que a decisão da SEC levou os investidores a recorrerem a alternativas aquém do ideal, como o GBTC. Ele criticou o trust por negociar com um desconto substancial em relação ao seu valor patrimonial líquido (NAV) e por cobrar altas taxas.
Winklevoss acredita que essa relutância da SEC em aprovar os ETFs de Bitcoin da Gemini pode resultar na migração da negociação spot de BTC para locais não regulamentados fora dos EUA. Ele ainda pensa que esse passo do regulador ajudou pessoas que investem nesse setor a enfrentar riscos desnecessários, como o caso da FTX em 2022.
Apesar das críticas, o remador olímpico expressou esperança de que a SEC reflita sobre seu histórico e redirecione seus esforços para a proteção do investidor e a formação de capital. Ele também demonstrou apoio àqueles que defendem a introdução de ETFs de Bitcoin à vista nos Estados Unidos, indicando seu desejo de opções de investimento mais acessíveis e regulamentadas para os investidores do país.