Em uma entrevista exclusiva, Jan van Eck, CEO da VanEck, compartilhou sua convicção de que o bitcoin (BTC) é um ativo único e difícil de duplicar ou superar. Contrariando especulações sobre uma possível bolha, o empresário afirmou que a cripto atingirá uma nova máxima histórica nos próximos 12 meses.
Van Eck revelou seu interesse inicial no bitcoin ao notar semelhanças com o ouro, o que levou sua empresa a apresentar uma proposta de ETF da criptomoeda primária em 2017.
Embora a VanEck tenha enfrentado rejeições e atrasos da SEC dos Estados Unidos desde então, a empresa continua a ajustar suas aplicações. Para exemplificar, recentemente, ela mudou o ticker de sua proposta de ETF para HODL.
O CEO ressaltou a correlação entre o desempenho do ouro e do Bitcoin, destacando movimentos conjuntos e motivos macroeconômicos semelhantes. Com o próximo halving e a possível aprovação de ETFs, Van Eck acredita que o preço do BTC será impulsionado, projetando uma nova máxima acima dos US$69.000 registrados no final de 2021 nos próximos 12 meses. Ou seja, dezembro de 2024.
Apesar das flutuações de capitalização de mercado que levaram alguns a rotular a cripto como uma bolha, Van Eck refutou essas alegações, afirmando que nada que tenha sido considerado uma bolha superou a si mesmo, algo que o Bitcoin já fez diversas vezes.
Questionado sobre a possibilidade de surgir um ativo que ultrapasse o BTC no futuro, Van Eck expressou ceticismo, declarando não ver outro “depósito de valor da internet” que possa ultrapassar a invenção de Satoshi Nakamoto.
Sobre as críticas de Jamie Dimon, CEO do JPMorgan, e outros banqueiros, que associam o Bitcoin a atividades criminosas, Van Eck respondeu de maneira contundente:
“Não atire a primeira pedra se estiver associado a um banco ou qualquer outra instituição financeira que nunca tenha se envolvido com criminosos de uma forma ou de outra. Vou deixar por isso mesmo”.
Imagem destaque: Forbes