O presidente da Commodity Futures Trading Commission (CFTC) dos Estados Unidos, Rostin Behnam, reiterou, na audiência no Senado da última quarta-feira (8), que as stablecoins e o Ethereum (ETH) são commodities. Sendo assim, devem estar sob a alçada da CFTC.
Durante a audiência, Behnam respondeu a uma pergunta da senadora Kirsten Gillibrand sobre as opiniões divergentes da CFTC e da SEC sobre a classificação dos ativos estáveis. Segundo o advogado, a equipe da agência entende que o USDT é uma commodity.
Uma commodity é um ativo digital negociado em bolsas de valores ou em uma exchange de criptomoedas, com seu valor determinado pelo mercado, sem depender diretamente do desempenho de uma empresa específica.
No passado, a CFTC já havia afirmado que ativos digitais como Ethereum, Bitcoin (BTC) e USDT são commodities. Além disso, Behnam declarou que não teria permitido a listagem de produtos futuros da principal altcoin do mercado se não acreditasse fortemente que ela é um ativo de commodity.
Contudo, essa não é a mesma visão da SEC. Isso porque o líder da agência, Gary Gensler, disse que tudo aquilo que não é Bitcoin é um security. Esse termo é usado para se referir a um tipo de ativo digital que é considerado um título nos termos da legislação de valores mobiliários dos EUA.
Ao contrário de uma commodity, o security é um investimento em uma empresa que pode gerar um retorno financeiro para os investidores. Esses ativos podem incluir tokens, contratos e/ou ações.
Sem dúvida, isso pode ser um grande problema para a indústria cripto em desenvolvimento. Afinal, os diferentes pontos de vista dos reguladores fazem com que mais investidores institucionais se mantenham longe do mercado de criptomoedas por falta de clareza.