A Chainlink anunciou o lançamento do seu protocolo de interoperabilidade entre redes (CCIP). Esse novo passo veio com o intuito de vincular aplicativos em blockchains públicas e privadas. A novidade está agora em sua fase de “acesso antecipado” para que os desenvolvedores possam explorar as novas funcionalidades.
De acordo com a equipe da Chainlink, o CCIP proporcionará uma interface unificada para uma interação perfeita entre diferentes blockchains. O protocolo já foi adotado pela Synthetix para alimentar suas transferências cross-chain entre Ethereum (ETH) e Optimism (OP).
A partir de 20 de julho de 2023, os desenvolvedores de todo o mundo terão acesso ao protocolo em cinco testnets diferentes:
- Arbitrum Goerli;
- Avalanche Fuji;
- Ethereum Sepolia;
- Optimism Goerli;
- Polygon Mumbai.
Uma das principais diferenças do CCIP em relação a outras soluções cross-chain é o uso de mecanismos habilitados para contratos inteligentes entre “conjuntos de tokens auditados” em diferentes redes. Segundo a equipe do oracle descentralizado, essa abordagem cria um ambiente mais seguro e evita possíveis erros nas operações entre redes.
Além disso, o CCIP inclui uma rede de gerenciamento de risco ativo (ARM) que fornece uma camada adicional de segurança. Essa rede monitora e valida continuamente o comportamento do CCIP.
O sistema CCIP também poderá ser utilizado de diversas maneiras. Por exemplo, os usuários poderão depositar garantias em uma blockchain e emprestar ativos em outra através de aplicativos de empréstimos entre redes.
Para mais, o CCIP pode ser usado para armazenamento de dados, staking líquido e aplicativos de jogos. Essa flexibilidade aumenta as possibilidades de utilização da ferramenta para além dos aplicativos descentralizados, podendo inclusive ser explorado por instituições financeiras tradicionais.
A equipe da Chainlink enfatizou a importância do CCIP para o ecossistema blockchain, comparando-o ao TCP/IP, um padrão de interoperabilidade que revolucionou a conectividade na internet.