O cofundador da Solana, Anatoly Yakovenko, utilizou o X para expressar suas críticas sobre o Ethereum (ETH).
Yakovenko argumenta que o ETH não passa de um “espetáculo de revolta burguesa“. Para ele, a plataforma de contratos inteligentes pode atrair a “pequena burguesia” com seu “carnaval digital“, mas, no fundo, mantém formas de “opressão” de maneira sutil.
O cofundador da Solana afirma que a opressão persiste, embora sob uma roupagem diferente, e que as massas trabalhadoras ainda estão sujeitas ao domínio implacável do poder. Em suas palavras, o Ethereum não é um arauto de uma verdadeira revolução, mas sim um novo episódio do teatro da convulsão burguesa.
Além disso, Yakovenko pinta uma visão de um domínio digital “sem Estado“, onde a comunicação e as transações fluem livremente entre o proletariado, sem a interferência de intermediários capitalistas e vigilância estatal.
Ele também enfatiza que o custo de criar esse Estado digital deveria ser insignificante, semelhante ao ar que respiramos, para que possa emergir um ambiente verdadeiramente descentralizado e sem Estado, eliminando o que ele chama de “tirania digital burguesa” representada pelo Ethereum.
Essas críticas não são novidade vinda de Yakovenko. Em julho de 2023, por exemplo, ele acusou membros da comunidade ETH de espalhar falsos rumores sobre a Solana Labs, incluindo a alegação de que a capacidade máxima de transações por segundo da rede da SOL havia sido atingida. O empresário esclareceu que a blockchain da altcoin possui centenas de milhões de transações por segundo e recursos computacionais “amplos”.