A Coinbase pode ser obrigada a retirar 13 altcoins de sua plataforma de negociação de criptomoedas, segundo uma entrevista conduzida pelo repórter do Financial Times, Scott Chipolina, com o CEO da empresa, Brian Armstrong.
A SEC dos Estados Unidos moveu uma ação alegando que a Coinbase permite a negociação de 13 tokens que são títulos não registrados. Entre eles, estão altcoins importantes como Cardano (ADA) e Polygon (MATIC). No entanto, é válido ressaltar que a exchange de criptomoedas já entrou com uma ação contra a comissão sobre esse tema.
De acordo com a equipe jurídica da empresa de Armstrong, as acusações da SEC devem ser rejeitadas, pois carecem de mérito. Além disso, entre os tokens apontados pela agência reguladora como valores mobiliários, seis já estavam listados na Coinbase quando a mesma abriu capital.
Por essa razão, a equipe da empresa cripto argumenta que as reivindicações legais devem ser abandonadas. Afinal, a SEC, naquela época, não considerou essas altcoins como valores mobiliários.
Contudo, durante a entrevista recente, Armstrong transpareceu não estar tão confiante sobre a vitória de sua empresa, pois fortaleceu a possibilidade de exclusão da Cardano e dos outros tokens. Apesar disso, ele destacou que esse cenário não resultaria em uma perda substancial de receita, nem representaria uma crise existencial para a Coinbase.
Armstrong, mesmo com as dificuldades, continua confiante no mercado de criptomoedas nos Estados Unidos, o que já era esperado, tendo em vista que sua empresa é o principal player dessa indústria no país norte-americano. Sendo assim, ele descartou a ideia de realocação da Coinbase para países mais amigáveis ao meio cripto.
O CEO afirmou que a Coinbase está comprometida em permanecer nos EUA. Segundo ele, as licenças internacionais da exchange serviriam como um mecanismo de expansão global e não como uma contingência contra os desafios regulatórios domésticos.