Nos últimos meses, o bitcoin (BTC) tem estado cada vez mais próximo do ouro. Desde março, a correlação entre os dois ativos tem aumentado constantemente, enquanto o mundo observa a intensificação da crise bancária nos Estados Unidos.
Em abril de 2023, o BTC experimentou uma grande corrida de touros. Como resultado, conseguiu vencer, durante alguns dias, o nível psicológico de US$30.000. Essa demanda pela cripto fez com que sua correlação com o metal amarelo chegasse a 57%.
Embora o BTC seja considerado um ativo muito arriscado por conta de sua alta volatilidade, alguns investidores já estão olhando para a invenção de Satoshi Nakamoto como um refúgio para crises financeiras. Afinal, ao contrário das moedas fiduciárias e outros ativos tradicionais, o Bitcoin opera separado dos bancos centrais e não está exposto à inflação de nenhum país.
Além disso, com a capacidade de armazenar e transferir riqueza sem intermediários e sem fronteiras de uma maneira simples e prática, o BTC consegue se destacar em relação ao ouro, algo que tem ajudado a criptomoeda a ganhar mais reconhecimento.
A demanda por Bitcoin também parece estar crescendo, como evidenciado por dados on-chain que mostram que os endereços ativos da criptomoeda ultrapassaram os níveis vistos em novembro de 2021.
Os endereços ativos referem-se às carteiras de criptomoedas que foram usadas para enviar ou receber transações em um determinado período, normalmente medido em dias ou semanas. Em geral, essa métrica é utilizada para medir a adoção de determinada cripto.
Embora houvesse preocupações em fevereiro de que os endereços ativos do BTC não mostravam nenhum crescimento significativo, recentemente ficou claro que eles têm visto algum crescimento constante e gradual. Isso sugere que o interesse comercial no bitcoin está subindo, mesmo que lentamente.
