Mais uma vez o mercado de criptomoedas aguardava com ansiedade o relatório de Preços ao Consumidor (CPI) dos Estados Unidos. Os resultados foram bons com a taxa de inflação dos EUA caindo para 6.5%, abaixo dos 7.1% do relatório de novembro.
A espera era grande, pois esse relatório é uma das métricas que os economistas possuem de maior relevância para saber para onde irão seus investimentos.
Além disso, devemos destacar que grandes aumentos nas taxas de juros do país norte americano no ano passado foram realizados para conter a inflação. Se isso não desse um bom resultado, taxas mais elevadas poderiam acontecer, causando uma presença dos ursos nos mercados.
Com a expectativa de que a queda continuasse pelo sexto mês consecutivo em dezembro do ano passado, analistas acreditam que esses dados são um dos mais importantes de 2023.
Por essa razão, os mercados mostraram otimismo. Caso a taxa fosse maior que a de novembro, algo que não era esperado, não só o mercado de criptomoedas, mas o mercado de ações globais poderiam passar por uma forte correção.
De acordo com o repórter do New York Times, Ben Casselman, os preços ao consumidor americano caíram 0,1% no último mês de 2022. Já os índices relacionados a alimentos e energia, tiveram uma alta de 0,3% em relação a novembro.
O que esperar para o preço das criptomoedas?
A reação foi positiva nas últimas 24 horas. Afinal, o bitcoin (BTC) conseguiu ultrapassar a marca de US$18.000, coisa que seus detentores não viam há algum tempo. Contudo, para ter uma ideia mais clara do que podemos esperar, a resposta do Federal Reserve (Fed) precisa vir e ser mais positiva, pelo menos dentro do possível.
O Fed deve ter um bom comportamento porque uma CPI a 6.5% é o nível mais baixo desde o último trimestre de 2021. No entanto, mesmo que isso aconteça, o analista Michael van de Poppe está esperando uma correção de curto prazo para o BTC. Algo que seria natural, tendo em vista que na última semana a criptomoeda subiu cerca de 7%.