O bitcoin (BTC) tem lutado para voltar à marca de US$26.000, mas a sua dominância de mercado continua aumentando. Conforme relatado pelo Bolha Crypto, nesse momento de incerteza no mundo das criptomoedas, o BTC tem ganhado espaço, buscando o alvo de 50% de domínio sobre as altcoins, um padrão similar ao observado entre 2018 e 2022.
Nesse sentido, Michael Saylor, ex-CEO da MicroStrategy, declarou que acredita que a dominância do bitcoin sobre as demais criptos irá dobrar. Afinal, a invenção de Satoshi Nakamoto tende a se fortalecer com a crescente clareza regulatória nos Estados Unidos, na visão do empresário.
O que pode impulsionar o bitcoin?
Para Saylor, a regulamentação gradual da indústria de criptomoedas nos EUA resultará em um mercado cada vez mais focado no bitcoin. Ele prevê que muitos ativos criptos, como stablecoins, derivativos e tokens, serão banidos ou cairão no esquecimento, deixando o BTC como a única commodity digital universalmente reconhecida pelos reguladores.
Conforme observado por Saylor, o domínio da criptomoeda primária já aumentou de 40% para 48% desde o início de 2023, sinalizando uma crescente preferência pelos investidores.
Além disso, o executivo enfatizou que o fortalecimento do domínio do BTC trará vantagens significativas para as exchanges de criptomoedas. Apesar das potenciais limitações regulatórias que essas plataformas podem enfrentar, Saylor acredita que o aumento de capitalização de mercado de dez vezes do bitcoin garantirá a lucratividade dessas plataformas.
Mas enquanto a dominância do bitcoin não chega aos níveis previstos por Saylor, se é que um dia irá chegar, a Santiment divulgou informações relevantes sobre a criptomoeda número um. Segundo a empresa de análise on-chain, o fornecimento de BTC em plataformas cripto atingiu seus níveis mais baixos desde fevereiro de 2018.
Essa grande vitória para os defensores de que sua criptomoeda só é sua se estiver sob sua custódia aconteceu logo após a SEC dos Estados Unidos entrar com processo contra as exchanges de criptomoedas Binance e Coinbase, acusando as empresas de terem violado as leis de valores mobiliários locais.
Como resultado desse acontecimento, em apenas uma semana, cerca de 6,4% da oferta de bitcoin saiu de circulação nas exchanges, fortalecendo ainda mais o movimento que começou em 2020, quando o BTC passou por um período de quedas acentuadas.