Com a reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) marcada para quarta-feira, 1º de fevereiro, os olhos do mundo e da indústria de criptomoedas estão voltados para a decisão de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed). A expectativa é de que a decisão do banqueiro possa causar turbulências no ambiente dos investimentos.
De acordo com o estrategista de mercado conhecido como The Carter, a reunião do FOMC pode resultar em sangue no mercado financeiro. Embora alguns investidores estejam esperando por um Fed brando e possíveis cortes nas taxas, Carter acredita que Powell vai implementar políticas restritivas e apertar as condições financeiras.
O presidente do Federal Reserve já se referiu a um projeto de aperto mais amplo em três estágios: aumentos rápidos para atingir uma taxa neutra, aumentos medidos para atingir uma taxa suficientemente restritiva e permanecer na taxa terminal por algum tempo.
Além disso, Carter espera que o presidente do Fed discuta esse assunto com firmeza e mude o rumo da conversa para o tempo necessário para manter a taxa terminal e o motivo.
“Não entendo por que o mercado continua desafiando Powell e não espera um contra-ataque. A situação atual no mercado é louca. Haverá impactos em 1º de fevereiro”.
Mas e o mercado de criptomoedas?
O bitcoin (BTC) e as altcoins estão passando por um bom momento. Com a criptomoeda primária sendo negociada acima de US$23.000, traders estão confiantes de que a reunião de fevereiro pode pouco afetar na capitalização das criptos.
No entanto, nesse dia de expectativa é importante destacar que se a correlação do BTC com S&P 500 se manter alta, podemos esperar que a criptomoeda siga o índice e analistas do mercado tradicional não estão confiantes na volta do indicador de ações.
Segundo Chris Vermeulen, fundador e diretor de investimentos da The Technical Traders, o S&P500 pode cair mais 37% em relação aos níveis atuais. Ele acrescentou que isso seria suficiente para causar “muitos danos, muito estresse e muitas falências”. Por essa razão, Vermeulen está mais confiante no futuro do ouro e da prata em um mercado em queda.