O Ethereum, embora tenha subido 2% nas últimas 24 horas, não conseguiu alcançar a marca de US$2.000. No entanto, essa barreira pode ser ultrapassada com a chegada de um ETF da principal altcoin do mercado. Segundo os especialistas da Bloomberg, as chances de a SEC aprovar um ETF do ETH são de 75%.
Enquanto os detentores do Ethereum aguardam uma resposta da comissão para verificar se os especialistas da Bloomberg estão corretos, algo negativo tem chamado atenção na rede da plataforma de contratos inteligentes: o aumento na atividade ilegal na blockchain do ETH.
De acordo com dados da Chainalysis, a porcentagem de fluxos ilegais na rede Ethereum atingiu quase 2% na semana passada. É importante ressaltar que essa taxa variou entre 1,7% e 1,82% entre os dias 30 de julho e 5 de agosto, retornando ao normal a partir do dia 6 deste mês.
Essa é a maior taxa de atividade ilícita registrada desde janeiro, quando os fluxos ilegais representaram 1,46% do total de fluxos na rede Ethereum. Uma das razões para esse aumento recente pode ser o ataque que a plataforma DeFi Curve Finance sofreu no final de julho.
Aproximadamente US$73 milhões foram retirados dos pools da Curve, após um invasor se aproveitar de versões vulneráveis da linguagem de programação Vyper para realizar ataques de reentrância. De acordo com análises de segurança realizadas pela PeckShield, até o dia 6 de agosto, cerca de US$52,3 milhões haviam sido recuperados.
Um ataque de reentrância é direcionado aos contratos inteligentes. Nele, um indivíduo malicioso identifica uma falha de segurança no código desses contratos e a utiliza para executar repetidamente uma determinada função antes que a função anterior seja concluída.
Essa técnica se aproveita do comportamento assíncrono das transações em contratos inteligentes, explorando a execução paralela das chamadas de função. Quando executadas de maneira inadequada, essas chamadas de função podem manipular o preço dos tokens dentro do contrato inteligente, permitindo que o invasor retire uma quantia muito maior do que o permitido pelas regras do protocolo.