O Ethereum (ETH) tem mostrado dificuldades em alcançar a marca de US$2.000. Com a baixa liquidez nas exchanges de criptomoedas e com o bitcoin (BTC) andando de lado, os investidores da altcoin não estão passando por fortes emoções e isso tem se refletido no processo de queima do ETH.
De acordo com os dados do Ultra Sound Money, em 12 de agosto, a taxa diária de queima da cripto registrou um mínimo de apenas 570,54 ETH. Esse patamar está próximo do menor valor já registrado em 2 de outubro de 2022, quando apenas 498,16 ETH haviam sido retirados de circulação.
No momento da escrita do artigo, 14.692,44 ETH foram queimados nos últimos sete dias, enquanto 14.927,09 entraram no mercado.
Mas o que pode ter acontecido?
Em primeiro lugar, houve uma mudança significativa nas atividades do Ethereum, com uma migração do uso das soluções da Layer 1 (L1) para a Layer 2 (L2).
As soluções L2, como Arbitrum (ARB) e Polygon (MATIC), têm o intuito de aumentar a capacidade de processamento do Ethereum ao realizar transações fora da rede principal e, em seguida, consolidá-las. Essa migração reduz a carga blockchain do Ethereum e, consequentemente, o número de transações que contribuem para a taxa de queima.
Além disso, o declínio atual na atividade na rede principal do ETH não se deve apenas a mudanças técnicas. Um fator a ser considerado é a diminuição do interesse dos investidores institucionais no ecossistema da principal altcoin do mercado. Essas instituições desempenham um papel importante no impulsionamento do volume de transações, ajudando na taxa de queima do Ethereum.
