O defensor do Ethereum (ETH), Ryan Berckmans, está otimista em relação às pontes entre soluções Layer 2 na blockchain da principal plataforma de contratos inteligentes. Segundo o investidor, esses projetos têm o potencial para otimizar o uso de recursos e a resiliência a hard forks não planejados.
Esses protocolos facilitam a transferência de dados entre a Layer 1 e a Layer 2. Sendo assim, elas ajudam a garantir que transações ocorram de forma segura e eficiente.
Em um debate recente, Berckmans enfatizou que as pontes L2, ao contrário das pontes L1, já têm demonstrado ser sistemas com menor risco e maior otimização de gas.
Ele explica que, no caso de um hard fork na rede principal, tanto as soluções de segunda camada no topo, quanto as suas pontes são automaticamente transferidas, uma clara vantagem em relação o mesmo serviço entre L1s, que exigem uma migração manual.
Ao contrário das pontes L2, as da L1 são pontes inter-blockchain. Ou seja, permitem a transferência de dados de ativos entre duas blockchains Layer 1, como Ethereum e BNB Smart Chain.
Eficiência
As pontes inter-L2, graças à implementação de zero-knowledge proofs (ZKPs), superam as equivalentes de gerações anteriores em termos de economia de gas.
Berckmans sugere ainda que as mensagens entre pontes de segunda camada podem ser agrupadas na mesma verificação agregada que alimenta as L2s, permitindo uma economia adicional de taxa L1.
Ele argumenta que as pontes cross-L1 só devem ser vistas como imutáveis se assumirmos que ambas as blockchains L1, de origem e de destino, nunca serão alvos de hard forks.
Entre os pioneiros das pontes descentralizadas cross-L2, Berckmans cita o Hop Protocol, Across, Connext e Socket.
O investidor apontou que “as pontes inter-L2 são garantidamente mais confiáveis e mais baratas do que as pontes inter-L1”, e por isso, a Ethereum Trade Network desempenhará um papel importante na economia da rede multichain.