O ex-funcionário da SEC dos EUA, John Reed Stark, emitiu um alerta sobre a Tether, a maior emissora de stablecoin do mundo, dizendo que ela pode ser o próximo grande desastre do mercado de criptomoedas.
Segundo Stark, a empresa pode ser um “castelo de cartas gigantesco” que pode entrar em colapso a qualquer momento, devido à falta de transparência e ao relacionamento ruim com seus parceiros bancários. Ele argumenta que esses fatores criam riscos significativos para os investidores e para o sistema financeiro em geral.
Embora a Tether tenha prometido transparência e auditorias nos últimos sete anos, Stark expressou suas dúvidas de que a empresa tenha cumprido suas promessas e acredita que suas reivindicações de transparência nada mais são do que “fumaça e espelhos”. Afinal, a Tether oferece apenas “atestados”, que não são equivalentes a auditorias e somente avaliam a precisão dos dados em um momento específico.
Ele destacou o fato de que a Tether optou por não participar dos estatutos, regras e regulamentos da SEC, ao contrário das empresas financeiras tradicionais registradas na agência.
Apesar das preocupações de Stark, a Tether emitiu seu relatório de garantia do primeiro trimestre de 2023, que foi atestado pela BDO Italia, uma das cinco principais empresas de contabilidade pública independente do mundo.
O Relatório de Reservas Consolidadas (CRR) da Tether agora inclui categorias adicionais, como ouro físico, repo noturno, títulos corporativos e propriedade de Bitcoin (BTC). Além disso, o CRR revela um aumento nas reservas em excesso do USDT, que atingiram um recorde histórico de US$2,44 bilhões, contra US$1,48 bilhão no trimestre anterior.