Irina Dilkinska, ex-diretora jurídica e de conformidade na agora infame OneCoin, se declarou culpada por acusações de fraude eletrônica e lavagem de dinheiro.
Ela deve enfrentar um tempo significativo de prisão, com potenciais cinco anos para cada acusação à qual se declarou culpada. Isso precede sua sentença marcada para meados de fevereiro de 2024.
O papel de Dilkinska foi importante na movimentação fraudulenta de cerca de US$110 milhões para uma entidade offshore nas Ilhas Cayman.
O golpe
A OneCoin, lançada em Sofia, Bulgária, em 2014, expandiu rapidamente sua influência por meio de uma agressiva estratégia de marketing multinível. Como resultado, o esquema conseguiu inscrever mais de três milhões de investidores ávidos.
No entanto, a realidade por trás da chamada criptomoeda era uma fachada bem orquestrada. Entre 2014 e 2016, a OneCoin afirmou ter obtido quase US$3 bilhões em lucros provenientes de sua receita de vendas, principalmente de pacotes de criptomoedas fraudulentas.
Além disso, Ruja Ignatova, cofundadora da OneCoin, permanece foragida desde 2017 e o FBI intensificou a busca ao colocá-la na lista dos Dez Mais Procurados, oferecendo uma recompensa de US$100.000 por informações que levem à sua prisão.