O ano começou quente no mercado de criptomoedas. Enquanto o fundador da Cardano (ADA) ataca Nassim Taleb, Cameron Winklevoss vai com tudo para cima da controladora da Genesis, Digital Currency Group (DCG).
De acordo com o gêmeo por trás da exchange de criptomoedas Gemini, Barry Silbert, cofundador do DCG, está utilizando táticas de má fé em caso de congelamento de saques.
Winklevoss, através de uma carta aberta, destacou que 340.000 clientes do programa de rendimentos da plataforma de negociação cripto estão aguardando a retomada dos saques com ativos digitais acumulando mais de US$900 milhões.
Barry Silbert não ficou calado com as acusações de Winklevoss
De acordo com o empresário, não há embolsos ausentes e o DCG nunca havia perdido um pagamento de juros. Sendo assim, o grupo estaria em dia com todos os empréstimos existentes. Silbert alegou que o próximo pagamento será realizado em maio de 2023.
Já olhando para a situação da Gemini, o executivo declarou que sua empresa está buscando fornecer soluções concretas para os usuários da plataforma de criptomoedas.
Na visão de Winklevoss, as ações de Silbert são indesculpáveis e repreensíveis.
O gêmeo da Gemini disse que o rosto do grupo que nasceu em 2015 deveria fazer um compromisso público abordando o assunto em 8 de janeiro. Caso isso não acontecesse um processo pode ser iniciado pela exchange cripto, pois o conglomerado já perdeu muitos prazos.
Em novembro, a Gemini precisou paralisar os ganhos do Earn, pois ela tem como parceira desse programa a empresa filha da DCG, Genesis. A mesma foi afetada com a queda da FTX porque ela tinha um valor de US$175 milhões na exchange cripto falida.
Embora a Digital Currency Group tenha injetado o valor de US$140 milhões na Genesis na época, a credora não conseguiu se recuperar e está em dívidas até hoje.
