Na última sexta-feira (10), a FTX entrou com um processo contra a Bybit.
A exchange de criptomoedas falida agora é liderada por John J. Ray III, que busca recuperar ativos avaliados em US$953 milhões da Bybit, com base nos preços de 1º de novembro de 2023, para restituir fundos de insiders, clientes e destinatários dos investimentos da plataforma.
Antes de sua falência, a FTX contava com vários traders grandes, incluindo a Mirana, braço de investimento da Bybit, que é atualmente a sexta maior exchange de criptomoedas por volume.
O processo destaca a conta da Mirana na exchange falida de aproximadamente US$850 milhões em novembro de 2022, concedendo privilégios especiais à empresa na plataforma, como suporte de concierge e acesso privilegiado a funcionários.
Mirana conseguiu retirar quase US$500 milhões de seus ativos digitais da FTX nos dias finais antes de a empresa desabilitar os saques.
A Bybit também teria recusado a solicitação da FTX para sacar US$125 milhões devidos nas contas da plataforma cripto e teria usado a entidade independente BitDAO para desvalorizar milhões de dólares em tokens detidos pela FTX.
Além disso, a Bybit e a Alameda Research tinham um acordo de troca de tokens em outubro de 2021, onde a empresa de trading recebeu 100 milhões de ativos nativos do projeto BitDAO em troca de cerca de 3,4 milhões de FTT.
A FTX alega que, em maio de 2023, a Bybit buscou reverter o negócio. Depois que a plataforma falida recusou, a BitDAO anunciou que mudaria o projeto e a estrutura dos tokens, incluindo a restrição da capacidade da FTX de resgatar seus ativos.