O polêmico cofundador da Tron, Justin Sun, mostrou interesse em comprar os ativos da exchange de criptomoedas FTX, segundo os dados do The Wall Street Journal.
Sun está aberto a qualquer tipo de negócio. Por essa razão, sua equipe está avaliando os ativos da FTX um a um. Além disso, os representantes da Tron e da exchange Huobi estão em negociações com o FTX Group nas Bahamas.
Conforme coberto pelo Bolha Crypto, Justin Sun, um dia antes da FTX declarar falência, disse que iria socorrer os investidores que tinham os tokens do ecossistema do empresário, BTT, TRX, JST, SUN e HT.
“A crise de liquidez em curso, apesar da natureza de curto prazo, é prejudicial ao desenvolvimento da indústria e aos investidores. Minha equipe tem trabalhado dia e noite para evitar uma maior deterioração. Tenho fé que a situação é administrável seguindo a abordagem holística com nossos parceiros”, disse Sun.
Além disso, o executivo havia informado que estava disposto a fornecer bilhões para a FTX quando o ex-CEO Sam Bankman-Fried (SBF) estava buscando novos fundos para a exchange na intenção de que uma falência fosse evitada.
O rosto por trás da Tron não foi o único a tentar ajudar a FTX
A Binance, principal exchange do mercado de criptomoedas, também se prontificou em ser um auxílio para a plataforma de SBF.
Segundo Changpeng Zhao (CZ), CEO da Binance, funcionários da exchange mais nova entraram em contato com a líder de mercado informando que havia uma crise significativa.
Contudo, toda a problemática da empresa fez com que os possíveis investidores se afastassem.
De acordo com uma fonte do Coindesk, uma revisão nos dados internos e compromissos de empréstimo da FTX levou a Binance a se inclinar fortemente contra a conclusão da transação.
A FTX se encontra em um dos cenários de falência mais complicados da história da indústria blockchain ao dever cerca de US$3,1 bilhões para seus credores e sem sinais de conseguir honrar com a dívida.
