A Gemini divulgou uma declaração esclarecedora sobre a transferência de US$282 milhões dos fundos dos usuários para sua reserva de liquidez em agosto de 2022. Isso vem em resposta a um artigo publicado pelo New York Post, que alegava que os fundadores da exchange de criptomoedas, Cameron e Tyler Winklevoss, haviam retirado uma quantia semelhante da empresa. A Gemini classificou a história como “enganosa” e “pura fantasia”.
A equipe da plataforma cripto explicou que a transferência do programa Earn para sua reserva de liquidez foi uma medida estratégica para enfrentar a turbulência do mercado experimentada durante 2022.
Essa decisão de reforçar suas reservas de liquidez foi tomada para proteger os usuários do Earn da Gemini, garantindo que eles tivessem menos exposição a Genesis quando esta interrompeu os resgates em 16 de novembro de 2022. Na época, a empresa, que é uma subsidiária do Digital Currency Group (DCG), enfrentou dificuldades após o colapso da exchange de criptomoedas FTX.
A situação se agravou quando a Genesis entrou com pedido de falência em janeiro de 2023. Assim, a Gemini expressou preocupações de que o plano de falência proposto pela empresa não compensaria adequadamente seus clientes, deixando-os sem receber o valor devido.
Gemini vs. Digital Currency Group
No mês passado, o DCG apresentou uma moção para rejeitar uma ação judicial movida pela Gemini. A exchange de criptomoedas alegou “representações e omissões falsas, enganosas e incompletas do Digital Currency Group e Silbert para plataforma cripto” e acusou o DCG de envolvimento na “fraude do Genesis contra a Gemini”.
Barry Silbert, CEO do DCG, e seus representantes legais argumentaram que o processo da Gemini faz parte de uma “campanha de relações públicas” em andamento, alegando que a empresa foi alvo de alegações “pessoais, cruéis e falsas” nas redes sociais.