A Genesis era a responsável por oferecer rendimentos para o programa Earn da exchange de criptomoedas Gemini.
Em suma, o Earn dava retorno para os clientes da exchange que emprestavam suas criptos em troca de juros.
No entanto, a queda da FTX fez com que a Genesis paralisasse seus saques, afetando diretamente os trabalhos da plataforma de negociação cripto administrada por Tyler e Cameron Winklevoss que precisou interromper os resgates deste programa.
Essa paralisação fez com que a empresa entrasse em uma dívida de US$900 milhões com os clientes da Gemini, segundo o relatório do Financial Times.
A reportagem mencionada afirma que a Gemini está tentando recuperar os fundos de seus usuários. Um dos passos dado é a formação de um comitê de credores para tentar recuperar os ativos.
Para mais, a Genesis também está focada em consertar a situação. Sendo assim, continua buscando levantar fundos. Um dos contatos da credora foi com o banco de investimento Moelis & Co.
Falência chegando?
O Bolha Crypto noticiou que o rosto por trás do Digital Currency Group (DCG), Barry Silbert, falou sobre os temores que estão em volta das empresas que fazem parte do grupo que foi fundado em 2015.
O defensor do bitcoin (BTC) disse que apesar do mercado de ursos, a empresa está a caminho de gerar US$800 milhões em receita este ano com apenas US$5 milhões levantados em capital primário desde o início.
“Nós resistimos a invernos cripto anteriores. Embora este possa parecer mais severo, coletivamente sairemos dele mais fortes”.
Além disso, um porta-voz da Genesis informou que a empresa não possui planos de declarar falência.
“Nosso objetivo é resolver a situação atual de forma consensual, sem a necessidade de qualquer pedido de falência. A Genesis continua tendo conversas construtivas com os credores”.