O Goldman Sachs divulgou um relatório afirmando que 2023 foi o ano de ouro para a maturidade e institucionalização do mercado de criptomoedas. Para muitos, a notícia pode até soar um pouco estranha, considerando os altos e baixos que a indústria enfrentou este ano. No entanto, de acordo com o banco, os bastidores contam uma história diferente.
O relatório aponta para três grandes tendências que confirmam essa transformação:
1. A profissionalização das exchanges: Adeus, balcões virtuais do Velho Oeste! 2023 viu o surgimento de plataformas de derivativos reguladas e centralizadas, como Coinbase Derivatives, CBOE e Eurex. Esses nomes importantes do mundo financeiro trazem consigo padrões rigorosos e transparência, afastando o estigma de “terra sem lei” que assombrava as criptos.
2. Derivativos: aposta institucional favorita: Se há um termômetro para medir a entrada dos “grandões” em qualquer indústria, esse é o mercado de derivativos. Ele permite que players sofisticados façam apostas inteligentes no futuro das criptomoedas, sem precisar comprar e vender as criptos diretamente. E adivinha? O relatório afirma que o mercado de derivativos do meio blockchain explodiu em 2023, com a CME, a maior bolsa de futuros dos EUA, assumindo o posto de líder em contratos de Bitcoin no último trimestre.
3. Ethereum em espera, mas com futuro promissor: Enquanto o Bitcoin reina supremo no mundo dos derivativos, o Ethereum ainda está se aquecendo. Seu volume de futuros representa apenas 20% a 50% do líder. Mas o Goldman Sachs acredita que 2024 será o ano da virada da plataforma de contratos inteligentes, graças à atualização Dencun que vai aumentar sua capacidade e eficiência.