Em um comunicado emitido pelo escritório de Javier Milei, fica claro que o “fechamento do Banco Central não é uma questão negociável” e que o processo para encerrar as operações da instituição será iniciado.
O Banco Central foi estabelecido em 20 de maio de 1935 e, de acordo com seu mandato de criação, ele controla o suprimento monetário do país. No entanto, a Argentina enfrentou inflação maciça e desvalorização da moeda, o que Milei acredita ser resultado de corrupção e alocação desnecessária de recursos.
À medida que o país se prepara para a era de um novo presidente, que oficialmente começará em 10 de dezembro, novas realidades surgem no horizonte. Milei planeja dolarizar a economia, considerando o desequilíbrio massivo entre o peso argentino e o dólar americano.
Comprometido em controlar os gastos públicos, o político anunciou que a Administração Nacional de Seguridade Social (ANSES) será liderada pelo economista Osvaldo Giordano. Outra mudança esperada a curto prazo é a privatização de órgãos governamentais-chave para aumentar sua eficiência geral.
Bitcoin para o resgate?
Um dos fatores que ajudaram Javier Milei a conquistar apoio público foi sua defesa do Bitcoin (BTC). Embora ele não tenha expressado se tem planos de adotar o BTC em sua administração, sua atitude positiva é um bom presságio.
É válido lembrar ao leitor que o presidente pró-Bitcoin de El Salvador, Nayib Bukele, liberou sua equipe consultiva de Bitcoin liderada por Max Keiser para fazer uma visita diplomática oficial ao presidente entrante da Argentina.
Além disso, o país já está estabelecendo o ritmo para a integração da blockchain, com a introdução da solução de Identidade Digital (ID) baseada na tecnologia por trás das criptomoedas em Buenos Aires, em parceria com QuarkID e zkSync, com o intuito de aprimorar as operações governamentais.