O JPMorgan indicou na última quarta-feira (13) que não enxerga que o Federal Reserve (Fed) irá elevar as taxas de juros no atual ciclo. A declaração veio logo após a divulgação de dados demonstrando uma redução na inflação mundial.
As projeções futuras para as taxas de juros do Fed sinalizam uma confiança crescente na estabilidade dessas taxas. A motivação para tal prognóstico se baseia na ascensão máxima dos preços ao consumidor nos Estados Unidos, registrada em agosto, a mais alta em 14 meses, enquanto que a inflação global anual alcançou o seu menor índice em quase dois anos.
“Os preços do petróleo apresentaram crescimento no início de setembro, mas estimamos que o impacto desta alta no Índice de Preços ao Consumidor seja restrito”, apontou David Kelly, estrategista-chefe global do JPMorgan, em nota.
Kelly acrescenta que, “exceto em caso de um choque inesperado, prevemos que a inflação anual deflatora permaneça inferior à meta estabelecida pelo Fed em 2%, chegando ao quarto trimestre de 2024”.
No dia 20 de setembro, o Fed divulgará suas projeções de taxas de juros de curto prazo para o final de 2023. Com somente duas reuniões restantes após setembro, estas apresentarão importantes indícios sobre as mudanças futuras para as taxas de juros esperadas em novembro.