Os tão esperados ETFs spot de Bitcoin estão se aproximando da realidade, com a SEC potencialmente dando o sinal verde já em janeiro de 2024. Mas em meio à empolgação, o veterano defensor do BTC, Max Keiser, jogou um balde de água fria na festa, alertando sobre “surpresas desagradáveis” que podem deixar os investidores segurando um saco de decepção com sabor de fiat.
Keiser vê uma dança sombria e preocupante acontecendo entre Wall Street, Washington e os próximos ETFs. Ele suspeita que esses veículos de investimento podem não estar relacionados a acessar o Bitcoin, mas sim capturar seus movimentos de preço dentro de um ecossistema rigidamente controlado, somente em dinheiro.
“Todos esses ETFs de Bitcoin concordaram em ‘entrar e sair com dinheiro’“, ele twittou, insinuando que os investidores apenas acompanharão o preço, nunca detendo o ouro digital real. Ele teme que isso seja simplesmente uma forma de “fiat-izar” a criptomoeda primária, roubando seus princípios fundamentais de descentralização e autocustódia.
O hype em torno desses ETFs, segundo Keiser, representa um motivo sinistro: uma potencial proibição futura de deter Bitcoin fora de exchanges ou custodiantes regulamentados. Ele pensa que este é o objetivo final, com Washington buscando o controle total sobre esta classe de ativos.
Então, qual é a solução? Keiser oferece uma bastante ousada: mudar-se para El Salvador, a pioneira nação Bitcoin. Ele pinta um quadro de uma sociedade próspera centrada em criptomoedas, recebendo de braços abertos 153 indivíduos ricos dispostos a investir US$1 milhão em BTC ou USDT e se tornarem cidadãos salvadorenhos.
Este influxo de dinheiro digital, ele prevê, impulsionará a transformação de El Salvador em um centro global para a inovação e liberdade de criptomoedas.