Sam Bankman-Fried, fundador da antiga exchange de criptomoedas FTX, compareceu a um tribunal para defender suas ações, alegando que o uso de US$8 bilhões em depósitos fiat de clientes da FTX foi parte de uma estratégia de “gestão de riscos”.
Ao ser questionado sobre demissões relacionadas ao suposto uso do montante mencionado para negociações especulativas, Bankman-Fried esclareceu que nenhum funcionário foi demitido. Quando pressionado pela procuradora Danielle Sassoon sobre o envolvimento de colaboradores específicos, ele alegou não ter conhecimento de indivíduos ligados ao problema.
Além disso, durante o julgamento, ficou evidente a estreita relação entre a FTX e o governo das Bahamas.
Mensagens reveladas por Sassoon sugeriram que Bankman-Fried ofereceu assentos VIP na arena do Miami Heat ao primeiro-ministro das Bahamas. Embora o empresário não se lembrasse do incidente, a mensagem indicava que o político e sua esposa desfrutaram dos assentos cortesia da FTX.
Também surgiu a sugestão de que Bankman-Fried teria tido discussões com outro ministro das Bahamas, Philip Davis, sobre a quitação da dívida nacional. No entanto, o fundador da exchange cripto nega veementemente essa alegação.
Pouco antes da queda da FTX, foi feito um compromisso para priorizar os usuários das Bahamas. A empresa garantiu que os pedidos de saque desses usuários seriam processados rapidamente e que seus interesses seriam protegidos.