O Suriname, menor país independente na América do Sul, está considerando uma mudança que poderia colocá-lo na frente do movimento global de adoção do Bitcoin (BTC).
As recentes reuniões entre o presidente do Suriname, Chan Santokhi, e representantes da JAN3, uma empresa liderada pelo defensor do BTC, Samson Mow, geraram discussões sobre a integração da criptomoeda na estratégia econômica nacional do país.
As discussões, destinadas a explorar o potencial do Bitcoin para a economia do Suriname, ganharam força durante as reuniões com o presidente Chan Santokhi.
Samson Mow e Ben Van Hool, da JAN3, expressaram sua honra em se envolverem com a liderança da nação e enfatizaram o papel importante que o Bitcoin poderia desempenhar, principalmente no setor de energia.
A equipe da JAN3 não parou por aí; eles insinuaram a possibilidade de o Suriname converter 1% de suas reservas no banco central em Bitcoin. Essa mudança poderia servir como proteção contra a inflação e potencialmente fornecer um impulso econômico muito necessário para o país.
O Suriname, com um PIB de US$ 3,62 bilhões, atualmente ocupa a 171ª posição na economia mundial. No entanto, o país enfrentou uma taxa de inflação considerável de cerca de 52,45% em 2022.
Ben Van Hool deu a entender a possibilidade de retornar ao Suriname em breve, indicando um impulso positivo nas negociações. Andrew Howard, Diretor de Negócios da JAN3, destacou as vantagens que países menores têm ao abraçar o Bitcoin.
Ele enfatizou que abraçar a moeda nativa da internet poderia elevar o status do Suriname no cenário global. Além disso, observou o potencial do Bitcoin para transformar países considerados ‘do terceiro mundo’ em ‘do primeiro mundo’.