A Circle firmou parcerias importantes com duas grandes instituições financeiras do Brasil.
Durante o Circle Forum realizado em São Paulo, a empresa divulgou suas intenções de iniciar operações no país, unindo forças com o banco de investimentos BTG Pactual e o banco digital Nubank. Essas colaborações visam facilitar a adoção do USDC no mercado brasileiro.
Atualmente, a stablecoin da Circle é a segunda maior de seu segmento, com um valor em circulação de mais de US$32 bilhões, ficando atrás apenas do USDT da Tether. O objetivo da emissora é tornar o dólar digital acessível e útil tanto para empresas quanto para indivíduos no Brasil.
“Existem muitas oportunidades poderosas no horizonte quando o ecossistema fintech avançado do Brasil converge com a plataforma de dólar mais acessível do mundo”, afirmou Jeremy Allaire, CEO da Circle, ao público em São Paulo.
A estratégia da Circle para conquistar o mercado brasileiro consiste em colaborações com duas grandes instituições financeiras que, juntas, atendem a mais de 65 milhões de clientes.
O BTG Pactual atuará como distribuidor exclusivo e parceiro de onboarding do USDC no país. Isso permitirá que empresas e indivíduos brasileiros acessem e mantenham a stablecoin diretamente através dos serviços do banco.
Para o BTG, essa parceria representa um reforço em suas ambições no setor de criptomoedas, complementando sua própria stablecoin, o BTG Dol, lastreada em dólares norte-americanos.
Andre Portilho, chefe de ativos digitais do BTG, destacou a confiança do banco na tecnologia blockchain como o futuro das finanças.
O segundo parceiro é o Nubank. Embora os detalhes ainda sejam escassos, a Circle revelou que em breve os clientes do banco digital poderão utilizar o ecossistema USDC.
Jeremy Allaire, CEO da Circle, acredita que parcerias com grandes players como BTG Pactual e Nubank são importantes para integrar mais empresas ao USDC e concretizar a sua missão de facilitar a participação das empresas na economia global de maneira mais eficiente.