A União Europeia está determinada a liderar o desenvolvimento do metaverso. O grande intuito é reduzir a dependência tecnológica em relação a outros países e fortalecer os negócios da UE neste novo mercado.
A demanda foi levantada por um relatório do Comitê de Mercado Interno e Proteção do Consumidor do Parlamento Europeu. O documento explora as oportunidades, riscos e implicações políticas dos mundos virtuais.
O comitê aprovou o relatório nesta terça-feira (28), com 31 votos a favor e apenas dois contra. Essa decisão segue os planos da Comissão Europeia para o metaverso, divulgados em julho. A entidade executiva da UE não propôs leis específicas para cobrir os mundos virtuais, mas ressaltou a necessidade de novos padrões e governança global para supervisionar o metaverso.
O relatório do comitê observa que, até agora, projetos de metaverso têm sido desenvolvidos por empresas localizadas fora da UE.
Pablo Arias Echeverría, o relator do relatório, destacou a urgência da situação:
“A Europa não pode se dar ao luxo de ficar para trás na próxima revolução digital, nem podemos repetir erros do passado. Ao adentrarmos na Web 4.0 com o desenvolvimento de mundos virtuais, precisamos estabelecer uma base sólida, enraizada em regras digitais robustas da União Europeia, princípios orientadores e valores. A Europa deve liderar essa transição, colocando os cidadãos no centro do nosso futuro digital!”
Os legisladores defendem “fomentar um campo de jogo equitativo para impulsionar os negócios europeus” e criar um quadro político adequado que envolva outros países.