Ahmad Wagaafe Hared, um jovem de Tucson, Arizona, se surpreendeu quando um juiz federal ordenou a devolução de US$ 5,2 milhões em Bitcoin e a apreensão de seu carro esportivo. Essa quantia substancial foi adquirida por Hared durante um período de dois anos, a partir de 2016, por meio de um esquema sofisticado que envolvia a manipulação de operadoras de telefonia celular.
O método que Hared e seu associado, Matthew Gene Ditman, de Nevada, usaram centrava-se no controle de números de telefone de vítimas específicas. Eles induziam funcionários de atendimento ao cliente das operadoras de telefonia a transferir o acesso de números de telefone para dispositivos sob seu domínio. Uma vez que conseguiam, tinham acesso a informações que lhes permitiam desviar grandes somas de criptomoedas.
Os alvos destes atos eram executivos de empresas de criptomoedas localizadas principalmente no norte da Califórnia, mais especificamente no Vale do Silício. A área é famosa por abrigar numerosas empresas de tecnologia. Para contextualizar a importância dessa região, a Coinbase tinha sua base original em São Francisco antes de optar por uma estrutura de trabalho remoto.