A luta contra as deepfakes, vídeos e áudios manipulados por inteligência artificial para criar eventos falsos, está se tornando cada vez mais importante para celebridades como Taylor Swift, que foi vítima de uma onda de imagens sexuais falsas na semana passada.
Diante desse cenário, a WME, uma das principais agências de talentos de Hollywood, anunciou uma parceria com a startup de tecnologia Vermillio, sediada em Chicago, para melhor proteger seus clientes da manipulação e exploração de suas imagens online.
O acordo permitirá que a WME integre o “Trace ID”, um rastreador digital desenvolvido pela Vermillio, às imagens de seus clientes. Esse rastreador, baseado em tecnologia blockchain, possibilita o monitoramento e a identificação de imagens autênticas, oferecendo, assim, uma forma de proteger e monetizar a imagem dos artistas representados.
Embora os detalhes do funcionamento da tecnologia sejam limitados, sabe-se que o Trace ID utiliza a blockchain para registrar e rastrear imagens.
“Estamos trabalhando nisso há algum tempo para tentar solucionar esse problema e dar aos nossos clientes proteções para lidar com uma questão claramente crescente”, disse Chris Jacquemin, chefe de estratégias digitais da WME, ao New York Times.
As deepfakes estão se tornando cada vez mais difíceis de serem identificadas como falsas, graças ao avanço de plataformas de IA generativas como Stable Diffusion, Midjourney e DALL-E da OpenAI.
O alerta sobre os riscos dessas manipulações para eleições, segurança pública e zonas de conflito já havia sido emitido por líderes mundiais e autoridades policiais.