Willy Woo, um conhecido analista on-chain, apontou que o Bitcoin pode estar à beira de completar sua fase de consolidação. Segundo ele, os sinais iniciais de movimento são visíveis, apesar de o mês passado ter sido marcado por limitações claras para a moeda digital.
Woo observou que, embora o mercado esteja atualmente sendo impulsionado pela demanda por futuros, essa demanda tem aumentado apesar dos preços laterais, uma indicação otimista. Ele também ressaltou que o indicador de força fundamental do Bitcoin está sinalizando uma possível alta, com a volatilidade apontando para um movimento maior.
Em contrapartida, o analista alertou que é prematuro identificar uma mudança de tendência definitiva, dada a resistência do Bitcoin em ultrapassar a marca de US$ 30.000. Nos últimos três meses, a criptomoeda falhou três vezes em romper essa resistência, oscilando em torno de US$ 29.875, com uma queda de 5% em comparação com a semana passada.
Além disso, informações da Glassnode mostram que o Bitcoin Spent Output Profit Ratio (SOPR) está predominantemente em um regime de lucro. Esse padrão reflete aqueles encontrados em 2016 e 2019, onde períodos de negociação lateral precederam um grande salto, marcando a passagem para um mercado em alta.
No entanto, a consolidação em torno da resistência tem frequentemente levado a recaídas para as zonas de suporte, uma possibilidade que ainda paira sobre o Bitcoin, que caiu abaixo de US$ 30.000 na manhã desta sexta-feira (21).
Enquanto isso, o mercado de criptomoedas como um todo manteve uma capitalização de mercado estável de US$ 1,24 trilhões. A variação tem sido entre US$ 1 trilhão e US$ 1,3 trilhões desde março, um canal que não foi rompido mesmo com a vitória do Ripple.
Além do Bitcoin, o Ethereum também sofreu uma queda, ficando abaixo de US$ 1.900, com uma queda semanal de 5,7%. Ripple (XRP), Cardano (ADA) e Solana (SOL) também registraram perdas, enquanto Polkadot (DOT), Uniswap (UNI) e Chainlink (LINK) apresentaram ganhos sólidos.