De fato, o bitcoin é uma das maiores revoluções da história da humanidade. A criptomoeda é destaque em tecnologia e na forma como as pessoas veem o dinheiro.
Por ter sido o primeiro dinheiro descentralizado de sucesso, o BTC é o ativo de maior notoriedade no mercado blockchain. Como resultado, se mantém em primeiro lugar de capitalização e ainda é o queridinho de muitos investidores.
Todavia, o mercado de criptomoedas não para de crescer. Assim sendo, o bitcoin não é único nessa arena, outros criptoativos disputam espaço nesse mundo em constante crescimento.
Um dos grandes rivais do bitcoin é o Ethereum (ETH). Apesar de não concorrer diretamente com a criptomoeda primária, pois possui propostas diferentes, a altcoin tem uma grande fatia do mercado.
Além disso, o ETH é a única altcoin a ameaçar o reinado do BTC.
Mas como isso é possível?
Bom, o Ethereum possui um ecossistema vantajoso de contratos inteligentes que possibilita que o mesmo possa oferecer uma plataforma para criações.
Dentre essas criações temos aplicativos descentralizados e até mesmo tokens, algo que possibilita que as pessoas criem dinheiro sem a permissão de um estado.
Contudo, o que realmente tem chamado a atenção na rede Ethereum são as finanças descentralizadas (DeFi). Em suma, essa nova forma financeira possibilita que você tenha acesso a serviços que outrora apenas bancos centralizadores poderiam oferecer.
Empréstimos descentralizados são possíveis graças ao DeFi, por exemplo. Nessa arena, Aave e Compound podem ser vistos como uma excelente opção contra o sistema financeiro tradicional.
DeFi vs Bitcoin
De acordo com Mel Gelderman, CEO da token.com, o setor das finanças descentralizadas é muito maior que a criptomoeda primária. Isso porque o mesmo pode oferecer muito mais benefícios que o BTC.
“Bitcoin é revolucionário, mas não é a única tecnologia empolgante no ecossistema de criptomoedas. Na verdade, estou muito mais interessado em ver o DeFi ter sucesso”, aponta o empresário.
Conforme observado por Gelderman, o grande destaque do DeFi é sua natureza transparente e acessível, algo não observado fora dessa arena.
“Com o DeFi, instituições como bancos poderiam ser responsabilizadas por suas ações, e pessoas comuns poderiam ter as mesmas oportunidades que as elites das grandes finanças se beneficiam hoje”.
Gelderman acredita que foi através do DeFi que as stablecoins, criptomoedas estáveis, ganharam seu verdadeiro espaço. Nesse sentido, mesmo acreditando que o bitcoin tem o potencial para ultrapassar o ouro, o empresário está mais confiante na grandeza do DeFi.
“Eu posso ver um mundo onde o Bitcoin atinge o valor do ouro, mas acho que a oportunidade para o DeFi é muito maior. Em termos de números, o valor total bloqueado em aplicativos DeFi hoje é de cerca de US$60 bilhões, enquanto o sistema financeiro global vale mais perto de US$ 500 trilhões hoje”, aponta.
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