O analista chefe de criptoativos da Real Vision, Jamie Coutts, destacou um indicador relevante que sugere uma tendência otimista para o Bitcoin (BTC). Segundo ele, o número de endereços ativos de Bitcoin voltou a crescer, após um período de retração que durou onze meses.
Coutts argumenta que essa métrica de endereços ativos desempenha um papel crucial como ferramenta de previsão no mercado de criptomoedas. Ele afirma que é uma das métricas on-chain mais importantes para avaliar o comportamento da rede Bitcoin. Para ele, esse crescimento orgânico na rede pode ser um indicativo de um futuro positivo para o ativo.
O analista projeta que o Bitcoin pode atingir valores entre $147.600 e $184.500 durante este ciclo de mercado. Coutts explica que, além do aumento nos endereços ativos, outros fatores, como a valorização da rede como um todo, corroboram essa previsão. Ele ressalta que, por ser uma rede monetária global, o crescimento em diversos indicadores de adoção e atividade fortalece a perspectiva de valorização do Bitcoin no futuro.
Atualmente, o Bitcoin está sendo negociado a $61.830, o que representa uma queda de aproximadamente 16% em relação ao seu valor recorde de $73.800. Mesmo com essa correção, Coutts mantém uma visão positiva para a criptomoeda.
Além do Bitcoin, Coutts também analisou o desempenho do token nativo da blockchain layer-1, Sui (SUI). Nas últimas semanas, o ativo teve uma valorização expressiva, superando 100% de alta nos últimos 30 dias. Ele acredita que o SUI ainda pode continuar subindo, apesar de haver a possibilidade de correção.
Coutts menciona que o SUI está próximo de alcançar seu preço recorde, o que o coloca entre os principais ativos da categoria L1 quando se trata de performance em relação ao seu histórico de preço. Ele acrescenta que economistas comportamentais frequentemente atribuem movimentos como esses a fenômenos como subestimação ou o efeito de ancoragem, que podem resultar no chamado “medo de perder” (FOMO). Esse fenômeno, segundo Coutts, tende a acelerar ainda mais a valorização do ativo à medida que mais investidores entram no mercado impulsionados por esse receio de ficar de fora.