O Bitcoin (BTC) registrou um aumento de 3% hoje, se aproximando do patamar de US$ 57.000. Essa valorização é vista com otimismo, com a expectativa de que a criptomoeda possa continuar a subir e reconquistar níveis de suporte perdidos anteriormente.
Após uma queda significativa de cerca de 30% nos dias anteriores, o BTC agora está em seu segundo dia consecutivo de alta. Esse movimento levanta questões sobre a possibilidade de o Bitcoin retornar à faixa de preço entre US$ 60.000 e US$ 70.000, ou se as condições macroeconômicas que causaram a recente desvalorização continuarão a pressionar o ativo para novas mínimas.
Recentemente, o Bitcoin encontrou um suporte sólido em torno dos US$ 53.000, o que interrompeu a queda e deu início ao atual movimento de recuperação. Esse nível de preço já era esperado para servir como um suporte crítico, pois foi a base do último grande movimento de alta da criptomoeda em 5 de julho.
Analisando a retração de Fibonacci deste movimento, observamos que o Bitcoin ainda tem potencial de crescimento. O nível de 0,618 de Fibonacci, que está em US$ 59.560, ainda não foi atingido, indicando espaço para mais valorização. Adicionalmente, a média móvel exponencial (EMA) de 9 dias, que se encontra acima desse nível de retração, sugere que o preço tende a buscar essa média, aumentando as chances de uma continuação da alta.
Caso o Bitcoin supere este nível de retração, ele pode avançar para o nível de 0,5 de Fibonacci, que está em US$ 61.570. A EMA de 21 dias, situada bem acima deste nível, reforça a sua importância, e recuperá-la indicaria que o BTC superou os efeitos negativos do recente dump.
Fernando Pereira, analista da Bitget, acredita que o Bitcoin manterá sua tendência de alta no curto prazo. Ele destaca que o market value to realized value (MVRV) da criptomoeda é um fator chave nessa previsão. Formar candles diários acima do nível de retração de 0,5 seria um sinal positivo, abrindo caminho para um novo teste da resistência em US$ 70.000.
No entanto, se o Bitcoin não conseguir superar a barreira dos US$ 59.000, isso indicaria que a tendência de baixa ainda prevalece, com a possibilidade de o ativo buscar novas mínimas abaixo de US$ 53.000.