Em entrevista à Coindesk, Alex Kuptsikevich, analista sênior de mercado da FxPro, observou um fortalecimento do dólar dos EUA e aumento da demanda por ações em detrimento dos ativos de risco como o bitcoin.
“O bitcoin continua testando a força da média móvel de 50 dias, mas não encontra razões suficientes para cair. Essa persistência nos testes de baixa deixa os investidores pessimistas prontos para capitalizar em direção à sua próxima meta de US$ 60.000”, disse Kuptsikevich.
Analistas da exchange japonesa BitBank também avaliaram os movimentos do BTC.
Atribuindo a queda da criptomoeda à ação dos mineradores, eles declararam:
“Desde maio, a posição líquida dos mineradores de Bitcoin (entrada de BTC – saída de BTC) vem diminuindo gradativamente, o que significa que as operações de mineração se intensificaram desde o halving de 2018”.
Apesar do aumento na venda de BTC pelos mineradores exercer pressão sobre o preço, a BitBank ressalta a relativa estabilidade da cripto.
“A situação no Ethereum (ETH) está pior que a do bitcoin!”
Rachel Lin, CEO e cofundadora da SynFutures, também forneceu sua análise.
De acordo com Lin, os indicadores técnicos apontam para uma tendência de baixa tanto no Bitcoin quanto no Ethereum, mas a situação no ETH é mais preocupante.
“Do ponto de vista técnico, ambos estão em queda, mas o ETH parece pior. Se o Ethereum não recuperar o patamar de US$3.700 em breve, podemos ver mais quedas nos próximos dias e semanas. US$67.000 permanece como nível crítico para o BTC, mas minha expectativa otimista de longo prazo permanece”, concluiu Lin.