Endereços detentores de grandes quantidades de Ethereum, frequentemente chamados de “baleias”, mostram uma presença cada vez mais dominante no mercado. Eles têm em mãos 32,3% da oferta da moeda, um número que não se via desde 2016. Naquele tempo, o valor do ETH flutuava, começando a US$ 1, atingindo um pico de US$ 18 e finalizando o ano a US$ 7,5 por unidade.
Hoje, o Ether está sendo vendido a US$ 1.553, depois de ter alcançado anteriormente o valor expressivo de US$ 4.600 em 2021. Recentemente, um aumento na atividade de compras por essas baleias foi observado, especialmente em transações superiores a US$ 1 milhão. A origem exata desses endereços dominantes não é clara – eles podem pertencer a plataformas centralizadas, emissores de stablecoin ou até mesmo a grandes investidores individuais.
Nesse contexto, a Fundação Ethereum fez um movimento significativo através da Uniswap, alienando 1.700 Ether por US$ 2,73 milhões em USDC. Conforme o monitoramento Spot On Chain, a fundação tem feito diversas vendas ao longo do ano, totalizando 2.262 ETH, a maioria antes de oscilações negativas no mercado.
Ainda, é digno de nota que a Fundação Ethereum mantém em sua posse um montante considerável. Eles guardam mais de US$ 500 milhões em ETH, além de outros ativos como $WETH, $DAI e $BNB.
Por fim, ao olhar para o cenário mais amplo, observamos que o Ethereum tem enfrentado concorrência. Recentemente, os EUA viram a introdução dos ETFs de futuros da Ethereum. Contudo, segundo David Duong, da Coinbase, esses novos produtos não conseguiram repetir o sucesso do ETF de futuros de Bitcoin, o BITO da ProShares. O desempenho do BITO no dia de seu lançamento superou em muito os ETFs de futuros de ETH, marcando uma clara diferença no interesse do mercado.