O BTG Pactual, uma das principais instituições financeiras do Brasil, está expandindo seu portfólio de serviços no mercado de criptomoedas. Nesta terça-feira (4), o banco anunciou sua mais recente inovação: o BTG Dol, uma stablecoin lastreada no dólar americano, projetada para facilitar a interação entre a economia digital e o sistema financeiro tradicional.
Esse lançamento marca uma nova etapa na oferta de soluções financeiras avançadas, proporcionando aos clientes do banco uma maneira simplificada e segura de investir em dólares. O BTG Dol será indexado ao dólar na proporção de 1:1 e utilizará os serviços de custódia do próprio BTG Pactual.
André Portilho, head de ativos digitais do banco, destacou a importância dessa inovação, afirmando que, ao adquirir a BTG Dol, os investidores terão acesso a uma maneira mais fácil de “dolarizar” parte de seu patrimônio. A nova stablecoin tem como base a plataforma blockchain Mynt, desenvolvida pelo BTG Pactual.
BTG Pactual e Mynt
A Mynt, lançada há um ano, já permitia aos usuários investir em criptomoedas como Bitcoin e Ethereum. Agora, com o lançamento do BTG Dol, o banco reforça seu compromisso com a inovação tecnológica e a ampliação de seu portfólio de produtos e serviços digitais.
Marcel Monteiro, chefe de operações da Mynt, ressaltou o crescimento contínuo da plataforma, que atualmente conta com 22 criptomoedas e, em breve, terá sua própria stablecoin.
No passado, o BTG Pactual já havia colaborado com a Gemini, a exchange de criptomoedas fundada pelos irmãos Tyler e Cameron Winklevoss. A parceria envolveu a provisão de serviços de custódia para alguns dos fundos do banco relacionados a ativos digitais.
O Fundo de Investimento Multimercado Bitcoin 20, lançado pelo BTG Pactual em 2021, é um exemplo dessa colaboração, já que as subsidiárias Gemini Custody e Gemini Fund Solutions forneceram suporte e serviços de custódia.
Outras instituições financeiras brasileiras também têm adotado soluções compatíveis com criptomoedas. Em fevereiro, o Banco do Brasil permitiu que seus clientes pagassem impostos com criptomoedas, como o Bitcoin.